quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Felipão: Passagem relâmpago no Coxa


Que um dos assuntos do momento é a situação do Palmeiras e a estranha saída do técnico Luiz Felipe Scolari da equipe palestrina ninguém discorda. Mas há um outro caso muito esquisito envolvendo o técnico Felipão e que este sim, pouquíssimos sabem ou se lembram, já que se trata de um fato ocorrido há mais de 20 anos. Sabia que o Felipão foi técnico do Coritiba por APENAS 20 DIAS?

Felipão no Coritiba: 20 dias e 3 derrotas
Pois é, isto aconteceu em 1990, quando o ainda desconhecido técnico e futuro penta campeão mundial passou por lá. A contribuição para esse "esquecimento" partiu do próprio staff de Felipão, que faz questão de "excluir este emprego" do currículo do treinador.

Naquele ano o técnico ainda era pouco conhecido, mas foi convidado a assumir um Coritiba em crise. Na época, foi indicado pelo técnico Levir Culpi, que o conhecia e elogiava, descrevendo o como um técnico novo (41 anos na época), vitorioso e com experiência internacional: Felipão já havia dirigido a seleção do Kuwait e tinha um título do Gauchão conquistado com o time do Grêmio em 1987.

João Jacob Mehl, ex-presidente do Coritiba
O presidente do Coxa na época, João Jacob Mehl, justifica e de certo modo entende o pouco tempo de Felipão na equipe, afinal a situação do Coritiba era preocupante pois o clube estava endividado e havia caído para a Série B do brasileiro no ano anterior. O que intrigou o ex-presidente foi a forma como tudo ocorreu, já que segundo ele, o técnico foi embora sem se demitir e ainda no ônibus do adversário:

- Quando terminou o jogo, ele saiu do banco do Coritiba, atravessou o campo e foi direto onde estava o Juventude. Pensei: "Ele deve ter ido cumprimentar os jogadores e o técnico". Mas, quando entrei no vestiário, o roupeiro me disse: "Não espere por ele. Já foi embora" - relembra o ex-dirigente.

Pois é, o Coritiba já havia perdido 2 partidas no comando de Luiz Felipe Scolari, derrotas para Juventude por 2 x 0 e Joinville por 4 x 0. No terceiro jogo, nova derrota para o Juventude e o sumiço de Felipão após o jogo, que aproveitou a "carona" com o Juventude para voltar ao Rio Grande do Sul.

Mas segundo Mehl, o técnico já estava decidido a deixar o clube sem avisar ninguém:

- Ele já tinha saído com as suas malas da concentração do Coritiba ainda pela manhã e deixado no ônibus do Juventude. Ele já havia se programado - acusa o ex-presidente.

A assessoria do treinador nega esta hipótese, mas confirma a viagem do técnico com a delegação do Juventude. O ex dirigente Mehl ainda afirma que pensou em procurar Felipão para saber o que ocorreu, mas desistiu da idéia quando percebeu que ele não ia voltar, já que Felipão não pediu demissão e tampouco foi buscar seu pagamento referente aos 20 dias trabalhados.

João Jacob Mehl e Felipão não tocam no assunto quando se encontram, mas o ex-dirigente garante que não guarda mágoa com o técnico e que hoje os dois se dão muito bem:

Felipão no Criciúma-SC
- A forma que ele me cumprimenta, que me trata, mostra muita consideração. Ele virou um amigo fora do futebol e não há nenhuma tristeza quanto ao que passou.

O fato é que após 20 dias, 3 derrotas e uma "saída planejada", Felipão começou sua trajetória de sucesso como técnico de futebol. No ano seguinte assumiu o Criciúma-SC e levou a equipe a maior conquista de sua história, a Copa do Brasil. Depois rodou e conquistou títulos por diversos clubes e... Bem, deixemos isso para outro dia.

*E para deixar claro que esse post se trata apenas de uma informação (exatamente, nada contra o técnico ou suas escolhas), abaixo há uma homenagem ao penta campeão Luiz Felipe Scolari, um dos maiores técnicos da história!

HOMENAGEM FELIPÃO

Fonte: globoesporte.com

sábado, 1 de setembro de 2012

Um Liberiano muito bom de bola!

Poucos sabem ou se lembram, mas um africano já foi sim, o melhor jogador de futebol do mundo! E o que é ainda mais incrível, um jogador Liberiano. 

Nascido em Monróvia em 1966, capital da Liberia, na África Ocidental, George Tawlon Manneh Oppong Ousman Weah, ou simplesmente George Weah, foi reconhecido pela FIFA como o melhor jogador do mundo em 1995, conquistando também a Bola da Ouro, prêmio dado pela revista France Football ao melhor da temporada (naquela época, estes prêmios ainda eram separados).Jogando pelo AC Milan-ITA, o atacante Liberiano ajudo a equipe a conquistar o título da Série A (campeonato italiano) da temporada 1995-1996, desbancando grandes jogadores da época, como Romário, o italiano Baggio e o bulgaro Stoichkov.

George Weah fez história, ao se tornar o primeiro e até agora único africano no topo do futebol mundial. O atacante começou sua carreira no modesto Young Survivors Clareton da Libéria, com apenas 14 anos e após rodar por alguns clubes da África, chegou ao AS Mônaco-FRA em 1988, quando tinha apenas 18 anos. Ali Weah começava a escrever sua história no velho continente. Em 1992, após 4 temporadas de sucesso no Mônaco, se mudou para o Paris Saint Germain, também da França, onde conquistou seu primeiro título nacional na Europa:  Ligue 1. 

Com o sucesso, foi contratado pelo Milan em 1995 para substituir nada mais nada menos que o holandês Van Basten, que se aposentara na temporada passada. Mas George Weah assumiu essa responsabilidade e no clube rossonero teve os melhores anos de sua carreira. Foram 5 anos de Milan, com 46 gols marcados em 114 jogos. Em 2000 se transferiu para o Chelsea-ING mas não repetiu os desempenhos anteriores. Rodou por mais alguns clubes até encerrar a carreira em 2003, no Al Jazira-EAU.

Na seleção liberiana o sucesso se repetiu. Até hoje, é considerado pelos torcedores o melhor jogador da história de sua seleção e de seu país. Foram 22 gols representando as cores de seu país.

George Weah em ação pela Libéria
Em 2001 uma história curiosa. Quando ainda jogava pelo Olympique Marseille-FRA, assumiu também a função de treinador da seleção principal da Libéria. Como treinador começou bem, derrotando a seleção de Gana por 3 a 1, nas eliminatórias Africanas para a Copa do Mundo, mas mesmo assim, não conseguiu a classificação para o mundial de 2002.

Mas não foi só como jogador que George Weah conseguiu a idolatria. Em 1996, com a delegação liberiana sem dinheiro para disputar torneios, Weah pagou todas as despesas para que sua seleção nacional disputasse a Copa das Nações Africanas daquele ano.

Após encerrar as atividades com futebol, George Weah foi atrás de seu outro sonho: ser presidente da Libéria. Ingressou na política e em 2005, concorreu a presidência, mas foi derrotado pela candidata Ellen Johnson-Sirleaf.

George Weah é até hoje, ídolo e exemplo para seu país. Ainda atua na política e por meio da Fundação George Weah, ajuda as vítimas da guerra civil que por anos acontece em seu país.

Isso tudo justifica o apelido que George Weah recebeu quando ainda jogava na África: Oppong - Super!




Abaixo há um vídeo, com alguns dos gols do atacante George Weah


sexta-feira, 17 de agosto de 2012

As mulheres no Futebol

Por Peter Muller.


Patricia Amorim - presidenta do Flameng
Olá caro leitor, a partir de agora, também faço parte da equipe do blog Abre o Jogo. Se possível, acessem também meu blog pessoal: http://sigapeter.blogspot.com.br. Bem, agora vamos ao que interessa e fez você acessar este blog, o tema Mulheres no Futebol e minha opinião sobre este assunto.

Pra começar eu lhe pergunto caro leitor: Mulher entende de futebol?

Minha resposta: Qualquer um(a) pode entender bem de futebol, na minha opinião independe do seu sexo você gostar ou não de uma determinada modalidade esportiva.
No Brasil o que ocorre é que o futebol tem uma predominância do sexo masculino e os homens tratam esse esporte como uma religião. Já as mulheres, em sua maioria,  detestam essa modalidade esportiva, inclusive há relatos de vários casos de divórcios dos casais, onde o principal motivo do fim do casamento é o futebol.

Muitos dirigentes, locutores, comentáristas, jogadores (óbvio), jornalistas esportivos, repórteres de meta e todos aqueles que compõem o espetáculo chamado Partida de Futebol, passam a acompanhar este esporte antes dos 10 anos de idade. Quando se aproximam dos 14 (hoje até antes) o nível de informação sobre esse esporte, para estas pessoas cresce absurdamente, é coisa de louco, até porque pra se tornar qualquer um desses "cargos" citados, primeiramente tem que ser sim um torcedor apaixonado e isso se dá geralmente antes dos 10 anos.

Muitas mulheres que hoje estão no mercado do futebol, seja na imprensa esportiva ou na direção de clubes, não tem essa vivência que eu citei a pouco. Elas entendem sim o esporte, afinal futebol não é um bicho de sete cabeças, mas não tem todo aquele envolvimento conquistado ao longo dos anos. E isso fica claro quando eu as vejo nesse meio sem valorizar alguns pontos que deveriam ser valorizados e valorizando pontos menos importantes pra nós que gostamos de futebol.

Basquete, modalidade fortalecida
 por Patricia Amorim no Flamengo
Tomemos como exemplo a Patricia Amorim, presidenta do Flamengo-RJ, que na minha concepção, faz parte desse grupo. Não duvido de sua capacidade e até acredito que ela tenha muita competência em vários ramos dos esportes, graças a sua experiência de ex-atleta (Patricia era nadadora), mas hoje fica bem claro as falhas dela na administração do futebol. Deve-se considerar o fortalecimento que sua gestão ofereceu as outras modalidades esportivas do Fla, mas no futebol, falando a realidade, sua administração tem sido decepcionante no clube,  e pra mim, os motivos disso passam pela sua essa falta de vivência e paixão agregada ao longo da vida, como acontece com a maioria dos torcedores.

Claro que isso não quer dizer também que só porque uma pessoa que tenha toda essa vivência com o futebol, desde a infância, esteja qualificada para essas funções para o desenvolvimento do espetáculo. Não, são diversos os casos em que homens afundaram clubes e finanças, falaram e escreveram besteiras nos meios de comunicações, se deixando levar pela paixão e mostrando toda sua incompetência.

Em suma, acho que independe de ser homem ou mulher para entender de futebol ou ser um grande profissional deste ramo, mas acredito sim que a vivência com o esporte desde cedo é muito importante, não essencial mas agrega sim, desde o recebimento de dados que você terá para lhe assessorar até a lucidez e habilidade para as decisões na hora de trabalhar com um esporte que mexa, e muito, com a emoção de milhões de brasileiros.

Eis a minha humilde opinião.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Ao "BANDO DE LOUCOS"


Por domingos arthur

10 de Julho de 2012. 

Dizem que a loucura está ligada a algo que não existe ou a uma realidade imaginária, uma fantasia criada pela mente, em que não há motivos de culpa, ou objetivos a almejar. Simplesmente, naquele instante, há de existir uma magia e sentimento que não explica sua origem, simplesmente se sente, se vive, se quer ser eterno.

Assim é a torcida do Corinthians, os corintianos, ou como denominam-se: um bando de loucos. O nome do clube vem  do time inglês homônimo, que excursou pelo Brasil em meados de 1900, e acabou sendp homenageado por brasileiros e trabalhadores humildes, além de um grande alfaiate, Miguel Battaglia, o primeiro presidente desse clube, fundado naquele ano e que em suas primeiras palavras o classificou desta forma: "o Corinthians vai ser o time do povo e o povo é quem vai fazer o time".

Nascia ali uma nação, uma corrente em forma de torcida, um time diferenciado, de admiradores, fanáticos e "loucos". Surgia um time de expressão, de sofrimento, de alegria, de conquistas, simplesmente nascia o Sport Club Corinthians Paulista.

Time de grandes histórias, de grandes superações, de grandes jogos, de grandes ídolos, de feitos explorados até no cinema, de torcida de massa, de grandes atos como a Invasão da Fiel Torcida e agora também de uma enorme conquista!

De personagens brasileiros, diversos deles paulistas, também bons de bola: Teleco, Luizinho, Baltazar, Oswaldo Brandão, Sócrates, Biro-Biro, Basílio, Casagrande, Zenon, Neto, Tupãzinho, Marcelinho Carioca, Zé Elias, Ronaldo Giovanelli, Dida, Carlitos Tevez, Ronaldo, Mano Menezes, Tite, Emerson Sheik, Romarinho, entre outros, não menos importantes...

Assim, no dia 04 de julho de 2012, após 101 anos de existência, o Todo Poderoso Timão, o Corinthians Paulista atingiu a sua maior cobiça, a Taça da Libertadores da América. Sim, o melhor do continente é o Corinthians e a torcida, após anos de desespero, de sofrimento e gozações, aguardou ansiosamente pelo apito final, e amparada por uma vitória emblemática sobre o temido Boca Juniors, comemorou, unida a outros 30 milhões do bando de loucos espalhados pelo Brasil, que ajudaram a eternizar este "Time de Operários”.

Pois é, eles estavam lá e é assim que se encerra esta homenagem ao Bando de Loucos: naquela noite, no Pacaembu, no Anhembi, na Fazendinha, em São Paulo, no Brasil, no Planeta, eles resistiram e reagiram, gritando em alto e bom som: “Louco por ti, Corinthians”.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Vestiu a Camisa e cantou o Hino

Agora sim, é "brasileiro"!
Após longa novela, enfim o jogador Larry Taylor (americano de origem) conseguiu a naturalização e pôde enfim estrear na seleção canarinho de basquete. Convocado pelo técnico Ruben Magnano antes mesmo de ter sua naturalização aprovada, o armador do Bauru, eleito para a posição na seleção do NBB desta temporada, já é apontado como uma das esperanças do Brasil,  caso seu nome conste na convocação final, na busca por uma medalha nos Jogos Olímpicos de Londres 2012.

O caso é inédito em um esporte de ponta do Brasil, ainda mais nós, que fomos acostumados a "renegar" talentos, que sem escolhas optaram por defender selecionados de outros países. O futebol está aí para provar, pois muitas são as seleções que convocaram e acolheram jogadores nascidos em solo verde e amarelo mas que não tiveram chances na equipe nacional. 
De volta ao basquete, as esperanças devem mesmo ser depositadas em Taylor, até porque o jogador já assumiu a responsabilidade e está decidido a se tornar um protagonista no basquete brasileiro.

Em sua estréia com a camisa 7 do Brasil, Larry Taylor, ao lado de Nenê, foi atração na vitória da seleção sobre a Nova Zelândia por 73 a 49, no SUPER FOUR, torneio amistoso que ainda conta com Nigéria e Grécia e que está sendo disputado em São Carlos, interior de São Paulo. Mesmo sendo banco de Raulzinho durante grande parte do jogo, Larry Taylor chamou a atenção logo no início. Após campanha do Bauru, sua equipe no NBB, que "ensinava" Larry a cantar o Hino Nacional Brasileiro, Larry "entrou na onda" e cantou, junto com os companheiros e a torcida que esteve presente no Ginásio Milton Olaio Filho e desta forma provou que vai vestir e suar muito esta camisa verde amarela, tão carente de ídolos neste esporte desde a aposentadoria de Oscar. 

 - Senti muito orgulho pela chance. Sei que os outros jogadores e o técnico gostam muito de mim, sempre fizeram com que eu me sentisse um deles mesmo. Quando o Magnano chamou meu nome, eu tomei um susto, mas queria muito jogar - disse o armador.

Enfim, após algumas apostas fracassadas como os brasileiros da NBA que em diversos momentos rejeitaram chamados brasileiros e tiveram suas convocações criticadas (casos de Nenê e  Leandrinho), o Brasil pode e deve depositar suas fichas no estrangeiro, que sentiu sim o peso da camisa em sua estréia, como um verdadeiro jogador orgulhoso pela convocação, mas garantiu e mostrou que vontade de estar nos Jogos de Londres não lhe faltará:

- Eu estava muito nervoso, demorei um pouco para me soltar. Mas no primeiro passe certo, já fiquei mais tranquilo. Sei que amanhã vou estar melhor. Não são todos os que têm essa chance. Prefiro nem pensar nos Jogos Olímpicos ainda. Todos estão muito bem, mas será um orgulho muito grande - afirmou Larry.

O jogador terá mais dois jogos para provar que merece estar entre os convocados para a lista dos Jogos Olímpicos. Vale lembrar que Larry disputa com Marcelinho Huertas, Nezinho e Raulzinho uma das 3 vagas de armador na seleção. O meu voto ele já tem, falta agora ter o de Magnano.



Lances de Larry Taylor no NBB:




quinta-feira, 7 de junho de 2012

A saga dos 1000 gols



Túlio em ação pelo E.C. Laranjal - MG
Já não é novidade pra ninguém. Túlio Maravilha está em busca do milésimo gol e já afirmou diversas vezes que não encerra a carreira enquanto não alcançar a marca. Mas parece que enfim o sonho vai se concretizar. 

No último dia 27, o atacante marcou 2 gols na vitória da sua atual equipe, o Esporte Clube Laranjal sobre o Mirrai, pela Copa Integração de Minas Gerais. Agora, nas suas contas, o artilheiro tem 995 gols (contando jogos-treino, festivos e amistosos) e agora pretende disputar partidas pelo Botafogo-RJ, jogos beneficentes pelo país e alcançar a marca histórica. O jogador brinca com o fato de seus números não serem reconhecidos oficialmente: " É igual à eleição, 2% para mais ou para menos"

O presidente do clube carioca, Maurício Assumpção gostaria que o atacante de 43 anos retornasse quando faltassem 7 gols para os 1000, em alusão a camisa 7 que o atacante usava na equipe, mas o acordo para o retorno do atacante está mesmo confirmado. 

O desejo de marcar os centésimo pelo Fogão partiu do próprio jogador, pois foi no clube que o atacante teve maior destaque, ajudando na conquista do Brasileiro de 1995, o único da história do time.

Túlio em 1995 - Campeão Brasileiro pelo Botafogo
Vale lembrar que mesmo com o auge no time carioca, foi na equipe do Goiás que o atacante mais marcou gols na carreira, de acordo com os números que ele mesmo contabiliza. Pelas suas contas foram 187 gols na equipe goiana (o clube contabiliza 91). Já no Botafogo os números do jogador batem com os do clube: 159 gols em 223 jogos.

O "maior artilheiro em atividade do futebol mundial", maneira como o próprio Túlio Maravilha se descreve está bem próximo da marca, que certamente acontecerá ainda este ano. O jogador promete fazer um DVD com a saga em busca dos 1000 gols assim que a marca for alcançada. Abaixo segue um vídeo com os gols mais bonitos de Túlio Maravilha.




Os 100 gols mais bonitos de Túlio Maravilha


sábado, 12 de maio de 2012

Paulistão 73: Uma confusão, dois campeões!


Por Domingos Arthur

No dia 26 de agosto de 1973, era marcado mais uma final do campeonato Paulista. Ou melhor, um registro curioso e no mínimo inesquecível.

Naquela data, acontecia o que nem os "deuses do futebol" poderiam prever: a conquista de um título por dois times. Oras, como seria possível esse fato ocorrer?

Abaixo, um pouco do fato histórico esportivo, ocorrido na final daquele Paulistão. Alguns detalhes importantes desta disputa: o último título de Pelé, uma final sem gols, um título decidido nos pênaltis, recorde paulista de público pagante na época e uma inusitada decisão do árbitro da partida.

Equipe do Santos Futebol Clube de 1973
Uma final com 116.156 pagantes e arrecadação de CR$ 1,5 milhão, no estádio do Morumbi (público total recorde de 130.000). Era a decisão do Paulista de 1973, entre Santos (campeão do 1º turno) e Portuguesa (campeã do 2º turno). Era perceptível a tranquilidade do time santista liderado por Pelé, que jogava como no seu auge, e o nervosismo da Portuguesa. Mas a bola santista insistia em não entrar. O lance mais perigoso foi uma bola na trave, chutada por Pelé, no 2º tempo. Já a Portuguesa jogava pelos contra-ataques e  bolas paradas, pois o empate provocaria uma prorrogação, seguida dos pênaltis.
Equipe da Portuguesa de Desportos de 1973

Nos 30 minutos do tempo extra, era nítida uma Lusa mais perigosa, por ser um time mais jovem e com melhor preparo físico, tanto que em uma bola enfiada, quase marcou o gol da vitória, grande oportunidade, mas não deu... E como o quase não joga, os dois times foram à decisão de pênaltis.

E logo no começo, a primeira cobrança desperdiçada por Zé Carlos (Santos), pênalti defendido por Zecão. Isidoro (Portuguesa) também parou no arqueiro santista Cejas. Já na segunda cobrança, Carlos Alberto fez o primeiro do Santos, e na sequência Calegari (Portuguesa) falhou em sua cobrança. Na terceira série, Edu fez o segundo gol para o Santos e Wilsinho (Portuguesa) mandou a bola na trave... Situação complicada para a Lusa.

Árbitro Armando Marques
Ainda restavam duas cobranças para cada equipe, ou seja, a Portuguesa ainda tinha chances de empate antes dos pênaltis alternados. Eis que surge o senhor Armando Marques, árbitro do jogo, que num súbito de autoridade (e imcompetência), apitou e deu como encerrada a partida, dando a perceber que o título era do Santos. 
A Portuguesa, contrária ao absurdo e sabedora da regra, recolheu seus jogadores ao vestiário e imediatamente foi embora do estádio, acabando com a possibilidade de retornar ao campo após uma nova convocação do árbitro, ficando apenas no aguardo da decisão da Federação Paulista de Futebol sobre qual equipe verdadeiramente obteria o título do estadual daquele ano. 

Percebendo o erro grave do árbitro, a Federação declarou posteriormente nos bastidores o título dividido, tornando assim os dois times campeões Paulistas de 1973.

Breve histórico do árbitro Armando Marques

Sobre o responsável do tumulto, Armando Marques nasceu no Rio de Janeiro em 1930. Era considerado na época um dos melhores árbitros e fez sua primeira partida profissional em 1961. Ficou marcado após este jogo, mas só encerrou a carreira em 1977. 

Após o futebol, chegou a apresentar um programa de auditório na extinta TV Manchete em 1993, graças a sua popularidade. No programa, havia um quadro em que ele contava e admitia alguns erros que cometera durante sua carreira. Na emissora ele também foi comentarista esportivo. Em 2005, pediu demissão do comando da Comissão de Arbitragem da CBF por não aceitar críticas referentes ao escândalo da Máfia do Apito.

Curiosidade

Naquele ano, Pelé ainda contou com grandes companheiros no Santos: os campeões mundiais Carlos Alberto Torres, Edu e Clodoaldo (seleção de 70), Jair da Costa (campeão mundial em 1962, vindo da Inter de Milão), Alcindo (Copa de 1966), Marinho (que mais tarde disputaria a Copa de 1974) e alguns jovens jogadores que marcariam época no time da baixada como Cláudio Adão e Manoel Maria. Cabe também citar o excelente goleiro argentino Cejas.

 Abaixo, registro em vídeo da final em 1973

sábado, 28 de abril de 2012

O Verdadeiro Derby

Campinas este ano está em festa, afinal, não é sempre que o Derby Campineiro decide vaga na decisão do Paulistão. Na verdade, este fato só ocorreu outras duas vezes: em ambas a Ponte conseguiu a vitória e a vaga na decisão.

Se por um lado o Guarani ostenta a façanha de ser o único time do interior do país campeão brasileiro da série A (1988, além de dois vices, em 1986 e 1987), fora o título da Segunda Divisão Nacional em 1981, os resultados não se repetem no paulistão, e inclusive viram a casaca, pois a Ponte já conseguiu por 5 vezes chegar a final do estadual, mas infelizmente ainda não conseguiu a conquista (vice em 1970, 1977, 1979, 1981 e 2008). Já o Bugre, somente em 1988 chegou a final do Paulista, mas também saiu derrotado, pelo Corinthians. 

O Bugre também se orgulha de uma magnifica campanha na Taça Libertadores de 1979, quando ficou entre os 4 melhores da competição, que foi vencida pelo Olimpia-PAR. Façanha esta que muitos times ainda não alcançaram.

A Macaca por sua vez, orgulha-se de ser a equipe mais antiga em atividade no Brasil, com 111 anos (fundada em 1900).

Fumagalli e Renato Cajá, os camisas 10 do clássico
Agora voltemos ao tema central do post: o Derby. Como já dito anteriormente, o clássico já decidiu por duas vezes vaga na final do campeonato paulista: em 1979 e 1981, como já foi citado, a Ponte passou nas duas pelo rival. Neste ano de 2012, o derby também completou 100 anos de história. 
Abaixo, algumas estatísticas do confronto Guarani X Ponte Preta:

NÚMEROS:

Guarani 65 vitória(s), 255 gol(s)
Ponte Preta 60 vitória(s), 249 gol(s)
Empates 62
Total de jogos 187
Total de gols 504


Maiores Públicos:


  • No Pacaembu: 38.948 (35.209 pagantes), Guarani 2 x 0, em 3 de junho de 1979.
  • No Brinco de Ouro da Princesa: 34.222, Ponte Preta 1 x 0, em 30 de janeiro de 1980.
  • No Moisés Lucarelli: 31.970 (31.116 pagantes e 854 menores), Ponte Preta 3 x 1, em 27 de fevereiro de 1977. 

O DERBY CENTENÁRIO (último confronto):

Ponte Preta 1 x 1 Guarani - Moisés Lucarelli - 24 de março de 2012.

Uma das maiores rivalidades do Brasil (os campineiros garantem que é a maior) terá mais um capítulo neste domingo, 29 de Abril. Como bons amantes do futebol, aguardemos ansiosos o resultado deste emocionante clássico. Afinal, são estes momentos inesperados que fazem do futebol o esporte mais emocionante e imprevisível do mundo!

GOLS - CENTENÁRIO DO DERBY CAMPINEIRO




domingo, 1 de abril de 2012

E os Pentacampeões?

Com a aposentadoria recente de alguns pentacampeões mundiais em 2002, o último foi o goleiro Marcos, resolvi buscar informações sobre o restaste do elenco que ganhou a Copa no Japão e na Coréia do Sul. Você sabe quem ainda joga? onde joga? o que faz atualmente? Bom se não sabe, ou não lembra, mate sua curiosidade. Segue a convocação:




1 - Marcos (goleiro) - Ídolo do Palmeiras, encerrou a carreira aos 38 anos após conviver com diversas lesões nas últimas temporadas. Após longas férias, Marcos prentende seguir trabalhando com futebol.


2 - Cafu (lateral direito) - Recordista de jogos com a camisa amarelinha (148 partidas), Cafu também é o único jogador a disputar 3 finais de Copa do Mundo, e consecutivas (94, 98 e 2002). Mesmo sem jogar desde 2008, quando encerrou seu contrato com o Milan, Cafu não encerrou a carreira oficialmente, aos 41 anos de idade e diz que ainda está em ótima condição física. Atualmente se dedica a negócios próprios e a sua entidade, a Fundação Cafu.


3 - Lúcio (zagueiro) - Um dos poucos da lista que ainda atua e em grande nível. Até 2010 era constantemente lembrado pelo atual técnico da seleção Mano Menezes, mas acabou perdendo espaço nas convocações. Hoje defende a Inter de Milão e é relativamente novo: 33 anos.


4 - Roque Júnior (zagueiro) - Com 35 anos, o jogador está sem clube desde 2011, após rápida passagem pelo Ituano-SP. O zagueiro titular da Copa 2002 ainda não encerrou oficialmente a carreira e atualmente trabalha em seus negócios, um deles a equipe do Primeira Camisa, na qual ele é um dos donos.


5 - Edmilson (zagueiro/volante) - O zagueiro se destacou na Copa após marcar um golaço contra a Costa Rica, ainda na 1ª fase. No fim de 2011, após disputar o Brasileirão pelo Ceará, o jogador encerrou a carreira pelo clube aos 35 anos, mas segue na comissão técnica do Vozão.


6 - Roberto Carlos (lateral esquerdo) - Um dos melhores laterais que a seleção já teve. Roberto Carlos jogava até o início de 2012 no Anzhi Makhachkala da Russia, onde chegou a acumular as funções de técnico e jogador. Encerrou a carreira aos 38 anos e agora trabalha como auxiliar técnico no time russo.


7 - Ricardinho (meia) - Convocado as pressas na Copa após contusão de Emerson, o jogador pouco atuou. Curiosamente terminou 2011 como jogador do Bahia, mas iniciou 2012 como treinador da equipe do Paraná, clube que o revelou, encerrando a carreira dentro das 4 linhas.


8 - Gilberto Silva (volante) - Uma das "surpresas" na equipe principal da seleção na copa, Gilberto Silva fez grande copa e foi mostrado ao mundo. O volante hoje joga na zaga e é titular do Grêmio-RS, aos 35 anos de idade.


9 - Ronaldo (atacante) - O fenômeno foi o grande destaque da campanha vitoriosa da seleção brasileira no Japão / Coréia do Sul. Em 2010, após fracassar no "projeto libertadores" pela equipe do Corinthians, o jogador encerrou a carreira aos 33 anos afirmando que "as dores o venceram". Em 2011 se despediu oficialmente pela seleção, em amistoso realizado no Pacaembu, onde atuou por 15 minutos. Hoje é um conceituado administrador em empresas e dono da 9ine, conceituada agência que cuida da imagem de esportistas.


10 Rivaldo - (meia) - Para muitos, o melhor jogador da copa 2002. O meia rodou por clubes de todo mundo durante a carreira e após jogar 2011 pelo São Paulo-SP, assinou este ano com o Kabuscorp da Angola com a missão de ajudar na expansão do futebol pelo país. O jogador está com 39 anos. Rivaldo também é dono e presidente da equipe do Mogi Mirim-SP.


11 - Ronaldinho (meia) - 2002 foi a melhor copa de Ronaldinho Gaúcho pela seleção. O foi decisivo na partida contra a Inglaterra, onde fez 1 gol e deu 1 assistência e logo após foi expulso. Hoje o jogador de 32 anos é o príncipal astro do time do Flamengo-RJ, onde atua desde 2010, mas mesmo ganhando uma fortuna, não repete mais as atuações que o consagraram no futebol mundial. 


12 - Dida (goleiro) - Primeiro reserva na copa de 2002, o jogador assumiu a titularidade da seleção nos anos seguintes. Aos 38 anos, o goleiro está sem clube desde 2010, quando saiu do Milan da Itália e ainda procura um clube para jogar.


13 - Belletti - (lateral direito) - O lateral Belletti era reserva de Cafú na copa e pouco atuou. Em 2011, após sair do Fluminense-RJ, assinou contrato com o Ceará, mas dias depois anunciou, aos 35 anos, o fim da carreira sem jogar pela equipe, alegando problemas físicos. Atualmente estuda e faz estágio para se tornar treinador.


14 - Anderson Polga (zagueiro) - O jogador teve seu grande momento pela seleção nesta copa de 2002, sem ser lembrado nos anos seguintes. O zagueiro de 33 anos só defendeu dois clubes na carreira: o Gremio-RS onde foi revelado, e o Sporting de Portugal, onde atua até hoje como defensor central.


15 - Kléberson (volante) - O volante foi mais uma das "surpresas" de 2002 e se saiu bem, terminando a copa como titular. Em 2008 retornou ao Flamengo-RJ onde teve bons momentos e voltou a ser lembrado para a seleção, disputando sua segunda copa, em 2010. Hoje, aos 32 anos briga por uma vaga na equipe titular do Flamengo.


16 - Júnior (lateral esquerdo) - Reserva em 2002, o jogador chegou a marcar na copa, contra a Costa Rica. O jogador teve seu melhor momento no São Paulo, conquistando em 2005 o mundial de clubes e os 3 brasileiros seguintes.Na metade de 2010, acertou com o Goías e jogou até o final da temporada, quando encerrou a carreira aos 37 anos. Atualmente cuida de seus negócios próprios.


17 - Denilson (atacante) - Sempre habilidoso, na copa de 2002 Denilson tinha o papel de entrar no segundo tempo e segurar a bola. Este fato ficou marcado na semifinal contra a Turquia, quando o jogador estava com a bola na lateral cercado por 4 jogadores turcos, imagem inesquecível da copa. Em 2010, após acertar com o Kavala da Grécia, saiu da equipe sem disputar nenhum jogo e encerrou a carreira aos 32 anos de idade. Atualmente é comentarista esportivo da TV Bandeirantes.


18 - Vampeta (volante) - Pouco jogou na copa de 2002. O jogador teve seu melhor momento como jogador do Corinthians-SP, onde conquistou o Mundial de Clubes em 2000. Em 2008, após curta passagem pelo Juventus-SP, parou de jogar. Atualmente é técnico do Grêmio Osasco-SP, onde encerrou a carreira aos 37 anos após entrar no fim do 2º tempo, em uma partida válida pelo Campeonato Paulista-série A3. Vampeta já dirigia o time.


19 - Juninho Paulista (meia) - O jogador pouco atuou na copa de 2002, mas participou da campanha do pentacampeonato. Em 2010, aos 37 anos, encerrou a carreira pelo Ituano-SP, clube que o revelou e que atualmente exerce o papel de presidente. Juninho Paulista frequentemente atua no Showbol, categoria para ex-jogadores.


20 - Edilson (atacante) - O famoso "capetinha" pouco jogou na copa de 2002. Após 2 anos parado, assinou em 2010 com o Bahia-BA, onde encerrou a carreira no mesmo ano, aos 39 anos. Atualmente, Edilson é dono de uma banda e um estúdio, além de trabalhar como reporter na Rede Bahia de Televisão.


21 - Luizão (atacante) - O atacante foi essencial na vitória de virada do Brasil, na estréia contra a Turquia, em 2002. Com uma carreira repleta de contusões, assinou com o Rio Branco-SP em 2010 mas encerrou a carreira, meses depois, aos 35 anos, sem atuar pela equipe. Hoje atua como empresário de jogadores e também faz participações no Showbol.


22 - Rogério Ceni (goleiro) - Considerado o maior ídolo do São Paulo F.C., o jogador não entrou em campo na copa 2002, já que era o terceiro goleiro. Sua participação pela seleção não teve tanto destaque quanto pelo clube. Recordista de gols (103 na carreira), o goleiro artilheiro também é o jogador com mais jogos pela equipe paulista (1016). Atualmente se recupera de contusão mas é titular absoluto do São Paulo, mesmo com seus 39 anos.


23 - Kaká (meia) - Convocado em 2002 para adquirir experiência, já que era o jogador mais novo da seleção, com 20 anos, o meia jogou apenas 20 minutos naquela copa. Ganhou destaque com a seleção nos anos seguintes. Atualmente está com 29 anos e joga pelo Real Madrid da Espanha, onde foi contratado com status de estrela mas ainda não mostrou grande futebol.


Técnico - Luiz Felipe Scolari - O treinador pentacampeão levou uma seleção desacreditada ao título mundial e saiu com status de herói. Atualmente está com 63 anos e dirige a equipe do Palmeiras-SP, após tentativas frustradas pelo futebol europeu.


Ou seja, quase 10 anos depois, dos jogadores que participaram da campanha vitoriosa do pentacampeonato na Copa de 2002, a maioria já parou de jogar. Veja como ficou a lista:


Doze jogadores encerraram oficialmente: - Marcos, Ronaldo, Edilson, Luizão, Juninho Paulista, Edmilson, Roberto Carlos, Vampeta, Denilson, Júnior, Ricardinho e Belletti.


Três jogadores estão sem clube, mas ainda não encerraram de forma oficial: Cafu, Dida e Roque Junior.


Oito jogadores ainda atuam: Rogério Ceni, Kaká, Anderson Polga, Gilberto Silva, Kléberson, Ronaldinho, Rivaldo e Lúcio.

TODOS OS GOLS DO BRASIL NA COPA DO MUNDO 2002


domingo, 11 de março de 2012

Maradona na Lusa? Não foi por pouco

No início, mesmo sendo muito interessante, esta história me pareceu estranha, mas depois de algumas pesquisas, se fez verdadeira. O fato inusitado foi confirmado pelo empresário Juan Figer no programa "Toque de Bola" de 19 de Agosto de 90 da extinta TV Manchete e relatada no jornal Folha de S. Paulo, dois dias depois. 


O ano era 1975. O futuro ídolo argentino tinha somente 15 anos e jogava nas categorias de base do Argentinos Juniors. Juan Figer, então empresário do craque promissor, ofereceu o passe do jogador a Lusa por 300 mil dólares. Manuel Mendes Gregório, então diretor do clube paulista achou um absurdo pagar este valor, considerável na época, por um jogador de 15 anos. A Lusa acabara de ser vice-campeã paulista, perdendo a final para o São Paulo de Serginho Chulapa. Já Maradona, no ano seguinte estrearia na primeira divisão argentina para em 77 já ser convocado para a seleção de seu país. A questão é: se a contratação tivesse se concretizado, Lusa e Maradona teriam tido histórias diferentes nos anos seguintes? Provavelmente sim, mas impossível saber. Cabe a nós, amantes do futebol, imaginar como seria o maior craque argentino jogando pela Portuguesa de Desportos. Pois é, o futebol tem dessas coisas...


Abaixo um link com grandes jogadas e gols de Diego Armando Maradona.

MARADONA - JOGADAS E GOLS

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Gol de Aragão, gol de juiz!

Olá amigos do blog. Sou o Domingos Arthur e faço minha estréia como colaborador do Abre o Jogo.

E para começar, trago um link, na voz inesquecível e incrível do Pai da Matéria: Osmar Santos. Trata-se de um gol marcado pelo árbitro José de Assis Aragão, em 1983, a favor do Palmeiras contra o Santos, no último minuto da partida disputada em 9 de Outubro, no estádio do Morumbi, pelo Campeonato Paulista. O jogo terminou empatado em 2 a 2, empate creditado a Aragão, que marcou e validou seu gol.

Abaixo o link do áudio desta curiosidade do futebol (rádio CBN):

Vídeo - Palmeiras x Santos (1983):

Por Domingos Arthur.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Ôôôôô, o Cabañas voltou!

Depois de dois longos anos se recuperando de um atentado, quando levou um tiro na cabeça, Salvador Cabañas retomará a carreira que o consagrou: jogador profissional de futebol. Após quase 1 ano treinando como "convidado" no Libertad-PAR, o jogador paraguaio voltará a jogar justamente pelo clube que o revelou, o 12 de Outubre, time de sua cidade natal Itauguá, próxima a capital Assunção e que atualmente disputa a terceira divisão do torneio nacional. 
Apresentação de Cabanãs no 12 de Outubre-PAR

O anúncio primeiramente foi feito pelo presidente do clube, Luis Salinas, e depois oficializado com a apresentação a imprensa, no dia 20 de Janeiro. O jogador, que em 2008 jogava pelo América-MEX e ficou conhecido no Brasil como carrasco, ao eliminar Santos e principalmente Flamengo, quando teve grande atuação e marcou 2 gols na vitória por 3 x 0 sobre os cariocas na Libertadores daquele ano, ainda não tem previsão de estréia, pois precisa readquirir ritmo de jogo e forma física,  mas agora de contrato assinado, a expectativa é grande. 


"Salvador está bem. Faltam-lhe ainda algumas coisas, como ritmo, velocidade, mas seguirá seu tratamento e também participará dos treinos no clube", disse o pai dele, Dionisio Cabañas. "É algo muito emocionante para a família, porque sofremos muito." 

Independente das atuações de Salvador Cabañas a partir de agora, a maior de todas as vitórias o jogador já alcançou,: a superação humana!


Gols de Salvador Cabanãs: