sexta-feira, 17 de agosto de 2012

As mulheres no Futebol

Por Peter Muller.


Patricia Amorim - presidenta do Flameng
Olá caro leitor, a partir de agora, também faço parte da equipe do blog Abre o Jogo. Se possível, acessem também meu blog pessoal: http://sigapeter.blogspot.com.br. Bem, agora vamos ao que interessa e fez você acessar este blog, o tema Mulheres no Futebol e minha opinião sobre este assunto.

Pra começar eu lhe pergunto caro leitor: Mulher entende de futebol?

Minha resposta: Qualquer um(a) pode entender bem de futebol, na minha opinião independe do seu sexo você gostar ou não de uma determinada modalidade esportiva.
No Brasil o que ocorre é que o futebol tem uma predominância do sexo masculino e os homens tratam esse esporte como uma religião. Já as mulheres, em sua maioria,  detestam essa modalidade esportiva, inclusive há relatos de vários casos de divórcios dos casais, onde o principal motivo do fim do casamento é o futebol.

Muitos dirigentes, locutores, comentáristas, jogadores (óbvio), jornalistas esportivos, repórteres de meta e todos aqueles que compõem o espetáculo chamado Partida de Futebol, passam a acompanhar este esporte antes dos 10 anos de idade. Quando se aproximam dos 14 (hoje até antes) o nível de informação sobre esse esporte, para estas pessoas cresce absurdamente, é coisa de louco, até porque pra se tornar qualquer um desses "cargos" citados, primeiramente tem que ser sim um torcedor apaixonado e isso se dá geralmente antes dos 10 anos.

Muitas mulheres que hoje estão no mercado do futebol, seja na imprensa esportiva ou na direção de clubes, não tem essa vivência que eu citei a pouco. Elas entendem sim o esporte, afinal futebol não é um bicho de sete cabeças, mas não tem todo aquele envolvimento conquistado ao longo dos anos. E isso fica claro quando eu as vejo nesse meio sem valorizar alguns pontos que deveriam ser valorizados e valorizando pontos menos importantes pra nós que gostamos de futebol.

Basquete, modalidade fortalecida
 por Patricia Amorim no Flamengo
Tomemos como exemplo a Patricia Amorim, presidenta do Flamengo-RJ, que na minha concepção, faz parte desse grupo. Não duvido de sua capacidade e até acredito que ela tenha muita competência em vários ramos dos esportes, graças a sua experiência de ex-atleta (Patricia era nadadora), mas hoje fica bem claro as falhas dela na administração do futebol. Deve-se considerar o fortalecimento que sua gestão ofereceu as outras modalidades esportivas do Fla, mas no futebol, falando a realidade, sua administração tem sido decepcionante no clube,  e pra mim, os motivos disso passam pela sua essa falta de vivência e paixão agregada ao longo da vida, como acontece com a maioria dos torcedores.

Claro que isso não quer dizer também que só porque uma pessoa que tenha toda essa vivência com o futebol, desde a infância, esteja qualificada para essas funções para o desenvolvimento do espetáculo. Não, são diversos os casos em que homens afundaram clubes e finanças, falaram e escreveram besteiras nos meios de comunicações, se deixando levar pela paixão e mostrando toda sua incompetência.

Em suma, acho que independe de ser homem ou mulher para entender de futebol ou ser um grande profissional deste ramo, mas acredito sim que a vivência com o esporte desde cedo é muito importante, não essencial mas agrega sim, desde o recebimento de dados que você terá para lhe assessorar até a lucidez e habilidade para as decisões na hora de trabalhar com um esporte que mexa, e muito, com a emoção de milhões de brasileiros.

Eis a minha humilde opinião.

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