Quem imaginava que a constelação, ou melhor, o time do Real Madrid, vencedor da UEFA Champions League na temporada 13/14 era praticamente perfeito do meio campo pra frente, não tinha a mesma opinião da diretoria do clube.

Conhecido por sempre querer os jogadores mais midiáticos, destaques em outras competições, a equipe conseguiu ficar ainda mais forte nesta temporada, principalmente com as contratações do alemão Kross e do colombiano James Rodriguez, artilheiro e grande surpresa da Copa 2014.
Mais incrível que os nomes do elenco, somente a alternativa que o técnico dos “merengues” Carlo Ancelotti encontrou para colocar todos (ou pelo menos a maioria) estes craques em campo na partida da final da Supercopa da Europa, uma escalação extremamente ofensiva e sem volantes. Muitos foram os comentários sobre a formação que o Real entrou contra o Sevilla na última terça, dia 12. E eu particularmente, fiquei profundamente admirado com a partida. Isso porque o grande destaque depois de Cristiano Ronaldo na ultima temporada, o argentino Di Maria, está praticamente descartado no Real e provavelmente será transferido, algo que sinceramente eu não entendi.
Mas voltando ao assunto: Ancelotti ontem, provou novamente que diversos craques podem jogar juntos sim, é só saber escalar. Um esquema que foi bastante elogiado na Copa de 70, o do Brasil com todos seus grandes craques jogando na mesma equipe, foi “ressuscitado” ontem pelo técnico madrilenho. As interpretações são diversas, mas fato é, volante de origem não começou jogando .

A primeira vez do “time sem volantes” deu certo, resta saber se o esquema funciona contra adversários mais qualificados.
Quem sabe isso não signifique novos tempos no futebol, novas alternativas na parte tática e a volta dos tempos “românticos do futebol”, esquecidos na década de 70, onde o importante mesmo era fazer gols, não evita-los.
Nenhum comentário:
Postar um comentário