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Patricia Amorim - presidenta do Flameng |
Olá caro leitor, a partir de agora, também faço parte da equipe do blog Abre o Jogo. Se possível, acessem também meu blog pessoal: http://sigapeter.blogspot.com.br. Bem, agora vamos ao que interessa e fez você acessar este blog, o tema Mulheres no Futebol e minha opinião sobre este assunto.
Pra começar eu lhe pergunto caro leitor: Mulher entende de futebol?
Minha resposta: Qualquer um(a) pode entender bem de futebol, na minha opinião independe do seu sexo você gostar ou não de uma determinada modalidade esportiva.
No Brasil o que ocorre é que o futebol tem uma predominância do sexo masculino e os homens tratam esse esporte como uma religião. Já as mulheres, em sua maioria, detestam essa modalidade esportiva, inclusive há relatos de vários casos de divórcios dos casais, onde o principal motivo do fim do casamento é o futebol.
Muitos dirigentes, locutores, comentáristas, jogadores (óbvio), jornalistas esportivos, repórteres de meta e todos aqueles que compõem o espetáculo chamado Partida de Futebol, passam a acompanhar este esporte antes dos 10 anos de idade. Quando se aproximam dos 14 (hoje até antes) o nível de informação sobre esse esporte, para estas pessoas cresce absurdamente, é coisa de louco, até porque pra se tornar qualquer um desses "cargos" citados, primeiramente tem que ser sim um torcedor apaixonado e isso se dá geralmente antes dos 10 anos.

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Basquete, modalidade fortalecida por Patricia Amorim no Flamengo |
Tomemos como exemplo a Patricia Amorim, presidenta do Flamengo-RJ, que na minha concepção, faz parte desse grupo. Não duvido de sua capacidade e até acredito que ela tenha muita competência em vários ramos dos esportes, graças a sua experiência de ex-atleta (Patricia era nadadora), mas hoje fica bem claro as falhas dela na administração do futebol. Deve-se considerar o fortalecimento que sua gestão ofereceu as outras modalidades esportivas do Fla, mas no futebol, falando a realidade, sua administração tem sido decepcionante no clube, e pra mim, os motivos disso passam pela sua essa falta de vivência e paixão agregada ao longo da vida, como acontece com a maioria dos torcedores.
Claro que isso não quer dizer também que só porque uma pessoa que tenha toda essa vivência com o futebol, desde a infância, esteja qualificada para essas funções para o desenvolvimento do espetáculo. Não, são diversos os casos em que homens afundaram clubes e finanças, falaram e escreveram besteiras nos meios de comunicações, se deixando levar pela paixão e mostrando toda sua incompetência.
Em suma, acho que independe de ser homem ou mulher para entender de futebol ou ser um grande profissional deste ramo, mas acredito sim que a vivência com o esporte desde cedo é muito importante, não essencial mas agrega sim, desde o recebimento de dados que você terá para lhe assessorar até a lucidez e habilidade para as decisões na hora de trabalhar com um esporte que mexa, e muito, com a emoção de milhões de brasileiros.
Eis a minha humilde opinião.
Peter Muller - http://sigapeter.blogspot.com.br/
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